Préfacio
Existe um lugar fora do tempo real, onde não existem datas, onde o tempo não é contado, numa dimensão que poucos puderam conhecer, alguns perderam o caminho de volta e não puderam retornar jamais, de alguém que conseguiu retornar foi contada essa estória, a estória de “June e as sete portas”.
Essa estória foi contada e recontada por meus antepassados até chegar a mim.
Sete portas e sete cidades perdidas, que são:
Trunfo a cidade perfeita, Extasy a cidade do prazer, Caos a cidade do poder, Dogma a cidade das leis, Lira a cidade das vozes, Adhes a cidade do medo, Jardins a cidade das flores.
Nas cidades não existem fronteiras umas entre as outras e os moradores jamais imaginam haver outro lugar além de sua própria cidade exceto alguns poucos conhecedores do segredo, que são os guardiões das portas.
Escondidas em templos antigos chamados templos de Átemis, ficam as portas e seus guardiões homens de personalidade rude e de físico forte com dons especiais, condenados a uma vida de eterna solidão. Além dos guardiões existe uma criatura no corredor entre as portas, seu nome é Melinda ela é a voz que guia até as portas e põe a dúvida nos corações dos viajantes dos portais, se esta criatura é boa ou má não se sabe dizer.
Começo então a contar a primeira parte dessa trilogia de June onde ela já está à beira de se perder. Quando tudo começou? E quando realmente acontecerá o final de tudo, só fará sentido ao fim das três estórias.
A Autora.
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