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Os bêbados do trem

 
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Moram em meus mundos os anjos dos terceiros,
os amigos dos quartos
e as mulheres de quinta.

Maquino traquinamente olhando certo trem que passa,
Rápido e atrazado,
roubando os meus passos de criança grande!

Vai o trem...,
estiro minhas sombras à luz do luar,
ouço aquela canção de ninar que nem mais sei cantar,
Indo no tempero insosso do meu sono
cheio de insônias e de ti.

Embriaga-me um tal álcool jejuado
porque sou um notívago poeta dos dias,
onde as fadas fazem estripulias
e o meu coração assiste, ao teu, zombar das horas.

O trem passa, mas ainda nem saiu da estação dos meus sonhos!

 
Autor
Paulino Vergetti Net
 
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