Poemas : 

Bailado Alado

 


Mar de esperanças que boiam à toa
No sepulcro anônimo onde dormitam fantasias,
Vagas serenas declamam ousadas utopias
Numa areia negra que sabota os alicerces da canoa.

Barcos em que a saudade singra a solidão
São abandonados à deriva da tempestade exótica,
Caravelas perdem o rumo na odisseia caótica
E se chocam contra as paredes que protegem o coração.

Nas águas plácidas do inverno sem procelas
Estima-se que o amor desponte na primavera
E no jardim do oceano haja um bailado de colibris...

Do sal marinho extrair-se-á ameno paladar
Em que as esperanças já não boiarão no mar,
Mas mergulharão e navegarão soberbas nas asas dos bem-te-vis!

 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
652
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.