Carta aberta de um psicótico à um Basofiador Literário

Tânia Agradeço o enorme carinho com que tem me recebido aqui neste espaço.
Não quero ignorar os comentários ou críticas, pois se bem feitos, seja contra ou a favor, nos ajudam a crescer.
Os gracejos não deveriam me incomodar, na verdade não incomodam. Alguns tipos de gracejo sim. Por isso é perigoso gracejar com quem não se conhece, não é?
O espaço é livre como é livre a liberdade de expressão. Também é livre a indignação.
Sua companhia me faz muito bem. Você é uma pessoa de luz.
Saudações poéticas

Hisalena Não pude ignorar. Fui tratado de forma ofensiva e manifestei minha indignação.
Li alguns textos do sujeito, alguns são bons, outros são razoáveis e grande parte é péssimo. Mas não sou crítico literário e não quero me envolver com esse tipinho.
Não espero só boas palavras, espero até mesmo críticas duras, mas fundamentadas. O gracejo puro e simples é um desrespeito. Deve-se saber como gracejar e com quem se graceja. Alguns termos inofensivos para uns podem ser repulsivos para outros.
Agradeço sua manifestação de apoio.

Betha, sim. Minha carta é um desabafo contra as grosserias que encontramos por aí. Eu também já li e vi de tudo a respeito do que escrevo. Já recebi críticas que me doeram mas não me ofenderam. Percebo através da crítica que sou um mero aprendiz e me disponho a aprender para crescer.
Eu não me importo em ser apedrejado desde que quem apedreje tenha mais conhecimento do que eu e sua pedrada traga um conteúdo amarrado a ela. Não foi o caso em questão. Foi puramente um gracejo. Se para uns é inofensivo. Este para mim foi agressivo e tenho minhas razões para repudiá-lo.
Agradeço seu apoio.
Saudações poéticas.

Isabor Agradeço seus elogios e tenha certeza que continuarei a frequentar esse espaço também em busca de críticas.
O comentário infeliz foi mais do que infeliz, foi agressivo, ao menos para mim, daí minha reação aparentemente destemperad.
Coragem não me falta. Tenho brios.
Obrigado por estar ao meu lado.
Saudações poéticas.

Rosamaria Tens o nome de minha mãe , retribuo o beijinho entendendo-o como manifestação de apoio.
Saudações poéticas.

PauloAfonso O seu abraço de moderador é um incentivo. Nele não há elogios ou críticas, entendo como aceitação.
Saudações poéticas.

Anônimo Você confunde insegurança com indignação. Tenho segurança suficiente para suportar qualquer crítica. O que você parece não ter entendido é que carrego sim uma psicopatologia, e trato-me. Se você chamasse um cego de cego seria ofensivo dependendo do contexto e do tom de sua voz. Se você chamar a um deficiente físico de aleijado ou coxo, não estaria mentindo, mas estaria sendo agressivo.
Contextualize a palavra psicótico e veja se você a pode usar a seu bel prazer.
Com certeza deves ser adolescente metido a intelectual. E adolescentes não medem palavras nem conseqüências.
Quer criticar, critique. No entanto, fundamente sua crítica.
Ao lançar gracejos podes estar lançando farpas e veneno. Desnecessariamente.
Aqui na minha terra eu diria Vá mexer com tua turma. Me deixe de fora de suas gracinhas. Dirija-se a mim quando tiver algo do qual eu possa tirar algum proveito.
Encerrado o assunto.

Liliana Agradecido pelo apoio. Mas se deixarmos proliferar os gracejadores este não será um sítio literário e sim um fórum de humor.
Nada contra o humor ou o gracejo. Incomoda-me a ofensa gratúita.
Saudações poéticas.

InSaNnA
Toleramos as diferenças, convivemos com elas, aprendemos com elas e por fim acabamos por apreciá-las. Não me causa desgosto se gostem ou desgostem do que escrevo, nem ao menos me importo que não gostem de mim. Importa-me sim a ofensa e isso não só em relação a mim, mas a qualquer outro ser humano. Tenho ensinado aos meus filhos que discussões, caso necessárias (e sempre são), são resolvidas com argumentos. Quando se ironiza no vazio é por falta de cpacidade de trocar idéias. A ironia é uma excelente arma, se bem usada. É com ironia que destrói-se os políticos corruptos, os ditadores anões e outras excrecências do mundo.
O gracejo é ótimo para desopilar o fígado, é saudável e recomendado em diversas situações. Mas assim como a diferença entre o remédio e o veneno está na dose, a diferença entre o gracejo e a ofensa está mais no contexto do que no conteúdo.
Eu sigo assim a vida, carrego pedras, cavo buracos, me atiro de abismos, me enforco em pés de alface... no fundo sou bem humorado. Mas piscótico...
Saudações poéticas