[Sei]

Nesta esquina onde março
se mistura com primaveras, trocam-se
olhares que se desnovelam,
[que me desnovelam]

e nos olhares que se trocam, se repetem por vezes, ficam sempre ilhas povoadas.

Poeta Amigo, agradeço-te o comentário, as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Sei das noites que os meus olhos viram,
e quando os fecho, elas regressam
como fendas abertas

as fendas que sempre ficarão abertas, fendas que são maremotos, que se reabrem, como se eu não o soubesse.

Poeta, agradeço-te o comentário, as palavras, por gostar, é um enorme prazer vê-lo por aqui. Obrigado.

Abraço-te

Existirão sempre outras raizes que perdurarão para além do roamaninho das árvores do carvalho que escondem os ramos naquelas florestas destapadas pelos ventos em remoinho.

[Sei].

sei da utilidade em ficar, como se da utilidade nascessem
as auroras boreais, como se as partidas deixassem de ter inícios, hoje sei-o,
então abrem-se as rotas naqueles hemisférios que se depenam como garças no além mar em silêncio, sem tristezas.

Poetisa Alma agradeço-te o teu comentário, e o efeito que tem em mim, as palavras, o querer ir mais e mais longe (sem tristeza). Obrigado Alma.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica


fogem-me as perguntas, enquanto
bojadores se transformam
libertando as camadas de gelo,
ilusões, sei,

da alma renascem os lírios plantados pelos campos em outonos, colhem-se nas primaveras ensolaradas juntamente com os cravos vermelhos, aqueles em que um dia se cantou liberdade.

Poetisa agradeço-te as palavras, o olhar, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Sei das noites que os meus olhos viram,
e quando os fecho, elas regressam
como fendas abertas
nestas esquinas onde março se mistura com primaveras,
sei das escuridões,

mas a noite das escuridões é terrível, e mesmo que o silêncio se entranhe nela as paragens no tempo acontecem, como maremotos sem fim.

Poeta agradeço-te o comentário, as palavras, o olhar, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Nesta esquina onde março
se mistura com primaveras, trocam-se
olhares que se desnovelam,
[que me desnovelam]
mimicas isoladas,

Sabe Poetisa quando a noite se silencia, todas as fendas se abrem, e, como vulcões querem sair, por vezes conseguimos controlar, outras não queremos. A tristeza faz parte dessa implosão.

Poetisa que admiro, agradeço-te o olhar, as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

saberei então regressos,
saturam-me os regressos,
como se a porta entreaberta
escondesse as tulipas negras
que ficaram apodrecendo, por ali,
fecha a porta com estrondo,

viagens que por vezes quero sossegar, que povoam as noites fazendo esquecer os dias onde todos os areais brilhavam, sei-o.

Poetisa que admiro, agradeço-te as palavras, a reflexão, o comentário. Obrigado.

Abraço-te