O TEMPLO
Um templo ao tempo que flutua,
favorecendo o numerário de quem já nem pensa em pensar.
Um templo inóspito, a um Deus inexistente,
vou erigir –
pedra a pedra,
gota a gota, de um suor latente.
Será grande, tosco, incompetente...
Será apenas feio.
Entre os dois reinos foi cavado um fosso –
para mim um cadafalso.
Pois então vou trabalhar,
que nem mouro,que nem preto, que nem cão.
Vou erigir esse templo!
O AUTOR ESTÁ SEM NOTA (...)