Despertou a insônia o poeta adormecido Em meio ao alento que me devora o peito, Mesmo sem nada desta vez eu ter lhe feito, Eu pago caro pelo não acontecido.
Sinto-me só por não te ter compreendido Nas horas que choraste magoada, Mas tua dor como a minha é inconsolada Se nosso amor deixar de ser correspondido.
Sem você é impossível eu ser feliz, Esquece tudo, o que fiz e o que não fiz, Pra nossas vidas voltarem a ser completas...
Se teu amor se ofuscar, perder o brilho, E morrer como a luz de um andarilho, Eu vou morar no sepulcro dos poetas.
Re: A morte do poeta
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