descobre-nos

ignota viagem que queima a pele
ainda por sarar,
descobertas direi

sempre nos ensinaram que a vida era um caminho que escolhíamos e que poderíamos alterá-lo sempre que a escolha não fosse a desejada, as encruzilhadas estavam escondidas, e as viagens tornaram-me mais longas que os versos.

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, a leitura. Obrigado.

Abraço-te

quero-me em tantos eus
que por vezes os esqueço,

e quando os reencontro já não os conheço
ignoro-os,

acredito que é nesta multiplicidade de eus, que refere a Poetisa, que nos perdemos, reencontramos, que vamos sempre um pouco mais longe. Saber escolhê-los é que é sempre dificil, porque muitos só se encontram nos sonhos.

Poetisa, agradeço-te o olhar, as palavras, o comentário, os parabéns. Obrigado.

Abraço-te

e,

quando me sento no meio de mim,
fala-me o eu que eu sempre serei.

durante as viagens, pela noite, descobrimo-nos sempre, destapamo-nos deste couro que nos cobre, e vamos um pouco mais além, avistamos o que por vezes desconhecemos de nós.

Sabe Poeta, todos chegamos lá, basta querermos, as palavras fazem o resto, o trabalho de casa. Como te responder senão dizer que me honras com este teu comentário, com as palavras que me fazem este brilho no olhar, comoção talvez. Obrigado Amigo.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica

descobertas direi
nesta imensidão que o olhar já não abrange,
e,
quando me sento no meio de mim

esqueço o tempo, o espaço, restam-me alguns pensamentos, tantos sonhos, e esta mar tão longitude que não me descansa. Imensidão que jamais conseguirei abarcar.

Poetisa honras-me com as tuas palavras, por levar este texto por onde te navegaste, não sei o que escrever mais. Obrigado.

Abraço-te.

(gostei do V/video mesmo parando)

descobre-nos no meio das orquídeas
que o nevoeiro escondeu

como se não existissemos, apenas sussurros

incompletos, repetidos.

e que nas repetições {aquelas em que Te S entes]
fique apenas Alma, a que resiste às tempestades, ao frio,

que as palavras cumpram destinos
além, além mar afora, um dia apenas que seja.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras que embelezam o meu texto. Obrigado.

Abraço-te

e mesmo que invisiveis fiquemos na terra onde regressámos,
ficarão sempre as saudades

do dia em que partimos.


e como este dia ficará para sempre gravado na pele, no braço esticado por aquele adeus que se eternizou mesmo quando se passava o horizonte ao anoitecer, as flores ficaram a boiar sem destino ou rota, um dia regressarei para as colher.

Poetisa que admiro, honras-me com as tuas palavras, a beleza delas "a alma desobedece", honras-me. Obrigado.

Abraço-te