Desfolham-se as aguarelas
num remoinho tempestivo
rasgam-se os silêncios
nas altas vagas
que despem os corpos...
Balançam no mar
as cinzas
o horizonte chora gotas frias
nos quadros da realidade
pendurados em molduras...
Nos rostos do quotidiano
rasgados sorrisos
com os dentes brancos
a esconderem a língua
que pinta o âmago!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...