DOMINGO POSTERIOR
(Jairo Nunes Bezerra)
Repentinamente a escuridão. Chuva cai,
Um vento frio percorre a minha sala...
Mais um domingo que se esvai,
Enquanto nas galerias a água resvala!
Sei... Hoje não vou ter você,
A solidão continua mais presente...
Acabrunhado tento em vão te esquecer
Ignorando que sempre estás ausente!
Sem lutar o sol oculto não se pronuncia,
E sem seus raios a tristeza me asfixia,
E foge a esperança de tempos estáveis!
Já é noite nenhuma estrela refulgente,
Isso penaliza a gente,
Que esperava momentos agradáveis!
poema
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