Poemas : 

Bato Palmas - Lizaldo Vieira

 
Bato palmas – Lizaldo Vieira
Amigos
Afeitos ao pastoreio
Ao cuidado dos arreios
Sei que a terra é árida
Seca e dura
Chão batido
Sal e sol dobrados
Ao gsoto do tempo
Mundo adverso
Mesmo assim
Aventuro-me..
Com um
Tim Tim pra vocês
Meus caros amigos
Contemporâneas de causas
De infindas lutas
Não só as palmeiras aos ventos
A pomba por sobre o céu
A coruja noturna
Os observam
Em corajosa labuta por todos
Mesmo nesse mundo em desalinho
Vão em frente
A causa é nobre
É justa
Também eu
Fico contemplado
Lizonjeiado
Sou testemunha do quão valioso
São Incansáveis exemplos
Nesse confronto nos campos minados
Por território inimigo
Com tanta simplicidade franciscana
Queremos ter
E ver um bom sol
O amanhã mais bonito
Cheio de vida em abundancia
Pra todos
Nossos rios de águas claras e cristalinas
Matando a sede dos sertões
E florescendo os vales e campinas
Desvalidos
Com saudosa irrigação
Não nos abate o vazio de sorte
A angustia da morte
Nesse calor
De terror
O lume de má sorte
Esvaindo a mulata do condor
Nem o deserto da terra seca de atitudes
Eu faço festa
Sim
Bato palmas pra vocês
Sim
Meus amigos de ontem
E de hoje
Curto a musica e teus versos
Sou caminhante nessa estrada de pedregulhos
De poeira e ventos quentes
Queres um ombro
Um braço solidário
Conte comigo
Cantemos juntos a suave música vianense
Comtemplamos
As resadeiras sertanejos
Imp´lorando por chuva
O encanto do copo de vinho
Fermentado das uvas
Finos ou Nobres
Não me sae da boca
A gente quer
A gente pode
Nosso vinho é fino
Complexo
Mais
De boa qualidade
Destilado e curado
Em Barris de brazuca
É pra veces que bato palmas
Amigos de causas sociais
De omericas lutas
Por todos os dias
Mesmo lá dos grotões
Saudos esses relampagos
Os trovôes
O barulho da lata de siri
Vivem por aqui
Wandelê
Luiz Fernando
Marcelo Guigó
J.Marques
Firmo
Odirley
Emanoel
Apolônio
Lindomar
Paulinho Conceição
Genival Nunes
Maria do Ceu
Inez
Izabem
João Daniel
Vilder santos
Ana Lucia
Samarone
Reginaldo Carlos
Agonalto Pachego
Ofenisia Freire
Chiquinho Gualberto
Paulo Dantas Sobral
Reginaldo Carlos
Simone Leite
Macio Macedo
Edval Gois
Tania Magno
Zé Peixe
Nubia Marques
Iran Barbosa
Tethis Nunes
Pra não ser injusto
Etc, etc, etc...
Pra todos
Tiro o meu chapeu
Por ultrapassando os limites da dura acidez
Na diurna dureza dos tempos
Sem limites pra sonhar.
Mesmo por que
Não sonhos impossívesis



Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
Texto
Data
Leituras
685
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.