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EXÉQUIAS NÃO SABIDO

 
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EXÉQUIAS NÃO SABIDO



Quereria amanhecer amanhã:
amanhã, bem cedo, se fosse possível,
para ver o fluxo da pobre gente pobre bem na sua concepção:


Concepção que ilustra os espectros privados da sobriedade d’alma.
Por isso desejaria saber como podem prosseguir
circunscritos pela cruel esquizofrenia multifacetária.


Ora gritante: tal a novela das oito;
ora intangível: como quando se é cingido pelo assombro do nada-ar
em forma de açoite; Ora ambos: quando se encontram diluídos em nossa contemporânea
[Contemporânea Sociedade de Pedra, insensível aos afagos ternos e cálidos do mar!


Quereria amanhecer amanhã:
amanhecer amanhã, bem tarde,
pra não ver o fluxo inercial da sofrida gente que passa...
[Sem nem mesmo enxergar o céu. O seu horizonte! E nele, tão sequiosamente a estar berrando, a sua voz querendo dizer a verdade... a verdade contida no bojo do âmago do mundo!

 
Autor
jessé barbosa de oli
 
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