Sonetos : 

A BONDADE DISPERSIVA.

 

Os insensatos momentos pairam em mim
Numa freqüência mais alusiva e não real,
Camuflando bondade de forma dispersiva,
Que galopa sem destino sob julgo do fatal.

Ando em mim porem não me reconheço,
Tantos becos a confundir as lamparinas,
Penso em fim, e ainda estou no recomeço,
As maldições nos fazem o tal arremesso.

Tem o Sol a luz que rega as nossas vidas,
Mas também entorpece queimando a pela,
Alguns venenos se alojam nas margaridas.

No mesmo aroma é viável varias essências,
Uma pedra bruta também merece ser polida,
Tantos culpados podem sugerir a clemência.



Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 05/11/2013 05:44  Atualizado: 05/11/2013 05:44
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17960
 Re: A BONDADE DISPERSIVA.
entorpecida a pele do veneno que perfuma.
lembrou-me Cazuza: 'Blues da piedade'.
gostei imenso. bjs

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/11/2013 15:40  Atualizado: 05/11/2013 15:41
 Re: A BONDADE DISPERSIVA.
São os insensatos que alusivam as nossas realidades, maldições

Enviado por Tópico
estojo-do-céu
Publicado: 05/11/2013 19:04  Atualizado: 05/11/2013 19:04
Da casa!
Usuário desde: 02/03/2013
Localidade: Portugal -Algarve
Mensagens: 440
 Re: A BONDADE DISPERSIVA.
Forte,belo. Gostei!
Abraço
Fernanda David