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SITUAÇÕES DA VIDA

 
SITUAÇÕES DA VIDA
 
Situações da Vida
A lágrima que cai, por quem nunca viu em sua frente.
Poucos foram momentos de alguma conversa até.
Mas, ao saber que tal pessoa se encontrava muito doente,
um sentimento de tristeza tão grande toma conta de si...
Como se fosse um parente.


Senti isso ontem.
Um pessoa deixou-me uma mensagem e no meio dela, uma revelação:
O tamanho de sua enfermidade.
Ai, como doeu-me o coração!
Nunca imaginei que aquela pessoa tão atuante, estaria daquele jeito...
Esperando apenas o sopro da morte.
Seria um alívio ou uma tormenta?
Não sei. Não deu-me detalhes.
Apenas disse que os médicos não sabiam porque ainda vivia...
São os mistérios que só o Criador sabe o porquê.
Somos grãos de areia, mas, parte dessa Divina Centelha.
Para lá voltamos. E que esse retorno seja feliz.

Soube nesse momento, o quanto podemos gostar uns dos outros sem que tenham feito absolutamente nada juntos nessa vida.
Basta o coração estar aberto em amor ao próximo.
Nunca nos vimos, nunca nos falamos ao telefone, mas, ele brincando disse:
"Com certeza ainda resta algo para eu fazer por aqui antes de ir, pois os médicos não entendem como é que eu ainda não fui.
Talvez falte ainda eu te conhecer pessoalmente e vivermos uma amizade fraterna...
Só Deus é o meu refúgio."


Fiquei tão sensibilizada, que decidi fazer esse texto.
Tudo se explicará um dia. Quem sabe somos amigos caminhando juntos por muitas eras? Aqui nessa existência, podemos nunca ter nos encontrado, mas quem sabe em outra vida passada...

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Sendo assim, a inspiração que me acompanha, diz para que eu continue o assunto que comecei de uma forma poética, e que trate agora de forma lúdica:

Sei que o leitor(a) que tem suas crenças como forma de vida a ser seguida, pode não acreditar em nada disso... VIDAS PASSADAS!
Mas acreditamos todos em uma força maior: O nosso Criador, Deus! E nunca o vimos.
Nem tudo que não compreendemos deixa de existir.
Apenas uns estão preparados para entender, estudar mais, se aprimorar mais no conhecimento e não deixar que livros e pessoas que repetem as mesmas coisas há centenas de anos, sejam os donos de seus pensamentos para sempre...
Pense: Se tudo fosse como os homens (que são falhos) escreveram, seríamos meros fantoches nas mãos daqueles que um dia tentaram guiar nossas vidas.
Não! Há muito mais que palavras decoradas em aulas de religião. Não se deixe intimidar por dogmas antigos. Até no próprio espiritismo, estas amarras do passado, estão sendo mudadas.
Veja bem: No tempo que Kardec recebeu a Doutrina Espírita era uma outra época, outros costumes, outras formas de se enxergar as coisas.
Mas era um início. Tinha que acontecer. Estava escrito dessa forma.
Outros vieram... E aos poucos, mais conhecimentos sobre o plano astral foi sendo divulgado.
Hoje, os espíritas mais resistentes, (aqueles que seguem a risca o Kardecismo) ainda acham que isso seja fantasioso, (vide 'OS MAGOS', de Rochester), porém as mentes mais abertas que querem saber se há algo mais, estão dispostas a tentar entender o leque de coisas que está sendo aberto...

Para outros, de religiões radicais e ditas tradicionais, isso seria inconcebível! Tal o grau que foram influenciados por toda vida.
Mas, está na hora de pensar por si mesmo e saber que:"Quem conta um conto, aumenta um ponto", já diz o ditado popular... Ou seja: homens escrevem ou fantasiam as coisas de suas maneiras desde que o mundo é mundo. Aí o leitor (a) me diz:
E como saber se o que você diz, é verdadeiro? Afinal, leu aqui e ali, para estar escrevendo sobre essas coisas agora...
Resposta: Eu vivi experiências desse tipo, eu presenciei fenômenos ditos 'paranormais', eu sei que o mundo espiritual está a nossa volta e que alguns se comunicam conosco, sejam por visão, por audição, por sonhos premonitórios, etc.

Para ilustrar, um caso:

Certa vez, estava eu com meus recentes 16 anos, e sairia para a rua com meu namorado (que veio a ser meu esposo menos de um ano depois). Mas, antes de sairmos para dar uma volta na vizinhança, o telefone tocou. Minha mãe atendeu, reconheceu a voz de meu tio dizendo que queria falar comigo.
Eu estranhei: afinal, meu tio não era dessas pessoas que ligam para falar com a sobrinha num sábado à noite...
Peguei o telefone e disse:
'Alô, tio? O que foi, algum problema?'
Do outro lado da linha, a voz que parecia nitidamente com do meu tio, respondeu:
" Fátima, não sai de casa agora. Fique aí mesmo. "

Achei mais estranho ainda, meu tio saber que eu estava de saída para a rua!
Entretanto, como estava acostumada a ter esses momentos paranormais na minha vida, desde que me entendo por gente, disse então que ficasse tranquilo, não iria sair mais naquela noite.
Depois de algum tempo, intrigada queria algumas respostas. Então liguei para casa dele.
Falei:
'Alô tio? É a Fátima. Olha queria que me dissesse como sabia que eu iria sair de casa? E por que não poderia? Isso o senhor não me disse...'
Sem entender nada, ele respondeu:
" Mas eu não liguei para sua casa! Estava aqui lendo meus livros de bolso e dando uma olhada na TV".
Então foi minha vez:
' Como? Não foi o senhor que ligou ainda há pouco? Era sua voz, e até mamãe atendeu achando que era o senhor."
Meu tio concluiu:
"Não era, Fátima. Vai ver era algum amigo invisível ( espírito) se fazendo passar por mim, talvez para evitar algum assalto ou coisa parecida..."
Limitei-me a dizer:
" Hum hum"...
Desejando uma boa noite, desliguei o telefone.
Até hoje não sei o que me esperava pela frente. Mas sei que escapei (pelo primeiro telefonema), de alguma coisa, que um amigo invisível imitando a voz perfeitamente do meu tio Ormil, evitou de acontecer...

Fátima Abreu
 
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