Poemas : 

Dele

 

Casta flamejante sem fragrância
Inerte objeto estreme,
Para os melhores jogos.
Pulsante no escárnio da lâmina
Fragmentada em minha pele,
Sussurros...
Inebriando o perficente
Algoz.
Semblante assediado
Na fonte incandescia, seguindo o toque em pele,
Despindo o vernáculo corpóreo,
Delira ao véu.
Barbaras ruínas consumadas,
Marcastes-lhe
Voltastes depois!...
queime, em findar no
Sucinto beijo dilacerado.

 

 
Autor
thesangryaa
 
Texto
Data
Leituras
933
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
14 pontos
2
2
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Transversal
Publicado: 22/01/2014 05:23  Atualizado: 22/01/2014 05:23
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
Localidade: Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
 Re: Dele
"sucinto beijo dilacerado" que volta
"delira ao véu
algoz", ou antes alguns "sussurros
(pelo) escárnio da lâmina, seguindo o toque da pele". Fragrância que se dissipa, "inerte"
pela pele que se fragmenta "pulsante" ficando presente as "barbaras ruínas consumadas". Consumindo-se. Bravo. Obrigado.


Agradeço-te

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/01/2015 02:38  Atualizado: 17/01/2015 02:38
 Re: Dele
«Delira ao véu.
Barbaras ruínas consumadas,
Marcastes-lhe
Voltastes depois!...»

Bonito,sentido,profundo,sua poesia,mas esse «Voltastes depois!...» para mim,é o tiro da misericórdia em certas lembranças que as vezes aocrdam para assombrarem meu castelo.