Quando você vem
espantar essa minha saudade
tão constante?
Ouvirá o meu lamento,
tormento cruciante?
Olhará para meu peito
arquejante,
em atroz tormento
fulminante,
deixando o coração ao relento,
sedento da sua presença,
cantante,
com vontade,
e de verdade açoitado
pela saudade ingente
que ostento a todo momento.
Saudade de você distante,
dor horrível,
latejante,
verme invisível a corroer
a alma hesitante
querendo seguir avante.
Minha linda,
marcante presença
em minha vida,
sonho impossível,
uma verdade terrível,
flamejante,
um ideal inatingível,
um anelo invisível,
brilhante,
desejo invencível,
mas para todo o sempre
e mais ainda,
eternamente... inesquecível.
De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.
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Re: Quando você vem?
