Poemas : 

A canção de Saigon

 
Canta a canção de Saigon
o lamento do amor proibido,
pois eis que entre
o jasmim recém florido
e a mão que o afagaria
ergueu-se o dragão do Ocidente
e o fogo escrito em napalm
ceifou os versos escritos
em ancestrais ideogramas.

Canta a canção de Saigon
o martírio imposto
pelas rudes almas
que nada sabem
da delicadeza dos amores,
em puro linho embalados,
que levam os colibris
pelos jardins enluarados.


Homenagem pouca ao gênio de Claude Lelouch.

Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de RP, no Rio de Janeiro, no Inverno de 2014.


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

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Blog - Versos Reversos

 
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FabioVillela
 
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Enviado por Tópico
Transversal
Publicado: 25/06/2014 16:17  Atualizado: 25/06/2014 16:17
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
Localidade: Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
 Re: A canção de Saigon
Não vi o Loin du Vietnam, sim o Les Uns et les autres, ou à Nous deux, mas como poema homenagem a Claude Lelouch é um texto que me levou "pelos jardins enluarados"
Visões "e o fogo
escrito em napalm
ceifou os versos escritos" ou
"a mão que o afagaria
da delicadeza dos amores", mesmo que o Dragão do Ocidente se erga, fica a canção de Saigon. Excelente. Obrigado.


Agradeço-te