Trovas : 

AS FERIDAS MAREJARAM

 


As feridas marejaram,
Angustias se perpetuam,
Sonhos foram frustrados,
Mais não por culpa sua

A lua é um espetáculo,
O meu ser se curva a ela,
Que hoje esta majestosa,
Dando vida a esta favela.

Cada promessa um nojo,
É preciso dar descarga,
Os políticos cavernosos,
Nos fazendo de vassalos.

É na depressão do vale,
Que a relva detém seiva,
Lá ruminam as ovelhas,
Todas elas confortadas.

Eu rezo por devoção,
Agradeço o criador,
Pela mera compaixão,
Que me alivia a dor.

Tua prece é sabida,
Rogas pelo esplendor,
Todo o básico da vida,
Alberga-se no amor.

Cada Bromélia pertence,
A um ponto do infinito,
E enfeita com rigor,
Deixa seu tronco bonito

As salivas se misturam
Os hormônios aceleram-se,
É a gente se beijando,
Eliminando a clausura.

Poeta inda não sou,
Mas teço trama a fio,
O que já se imaginou,
E os olhos perseguiu.

É no encanto poético,
Que as almas se desnudam,
A beleza ganha estética,
E a magia se deslumbra.


Enviado por Miguel Jacó em 10/09/2014
Código do texto: T4956448
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.


Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
778
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
5 pontos
1
2
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Uma mulher, um poema
Publicado: 12/09/2014 12:13  Atualizado: 12/09/2014 12:13
Colaborador
Usuário desde: 26/04/2006
Localidade: São Paulo/SP
Mensagens: 1327
 Re: AS FERIDAS MAREJARAM
Olá Miguel Jacó!

Um magnífico acervo de trovas!

Aplausos e abraços!