Poema achado no perdido

Thiago
Sensato, mas você consegue mesmo? Rsrs
Beijos!
Janna

Apreciei!

PERFEITO!!!!!!!

Gostei!

Teu "eu lírico" carrega uma alma budista... no desapego a paz interior.

Bjs,


Alice

A solução perante a perda é não sentir a perda como perda…
É acharmo-nos, mesmo que perdidos, porque, perdido por perdido, mais vale aquele que se perde sem se perder.
Contraditório… irónico… (e bem curioso por isso)
mas, lendo com mais atenção, encontro neste poema referências budistas. Mais precisamente, a ideia de que não nos devemos prender às coisas porque todas as coisas são impermanentes. Se aceitarmos que nada possuímos, então nada poderemos perder e o “desespero/da perda” deixa de existir porque não há perda sequer.
Praticar o “desapego” é uma forma de sabedoria.
Conseguir praticar o “desapego” quando as emoções lhe são tão contrárias é tarefa para titãs.
(Mas todos temos um lado titã dentro de nós…)

Perdi-me e achei-me neste teu poema. Não me pegarei a ele, mas antes à sua essência…. já que o próprio Buda salientou que não devemos venerar as coisas (sejam elas pessoas, objectos ou, neste caso, um poema), mas sim a sabedoria que elas nos trazem.

O poema tem seis versos e métrica bastante curta (entre três e cinco sílabas).
Transmites assim um certo desapego das palavras.
Como forma de fugir do desespero, da perda neste caso, o desapego pode ser uma ferramenta aceitável. Numa situação que o exija, o desapego evitará um tipo de dor.

Como conhecimento adquirido entrará, não na esfera das ferramentas, mas numa maneira de coexistir com os bens materiais que a cultura ocidental não está habituada, ou desconhece.

Quando mais cedo se começa, melhor.

Eu ainda nem comecei. Mas nunca é tarde.


Obrigado pela leitura.

Abraço

Quem não arrisca não petisca...saboreie o mel que não perde nada, as abelhas não estão no frasco... GOSTEI
Vólena