Poemas : 

o som

 
.


Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.

há uma incontrolável ansiedade de respirar a febre dos poros
os suores frios e a sua inocência

as crianças brancas

asfixia
este corredor em que me lanço quando o
melhor será desistir do que acompanhar o que a música transmite

fui eu quem a escolhi e como tal também a posso desligar
mas ela não desliga
ela atravessa o meu ouvido
e como breve dançarina que é
articula-se no peito só
assim a ouço
eu que a lancei como semente divagando entre este e outros sentidos.


 
Autor
Caopoeta
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1568
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
8 pontos
4
3
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 17/11/2014 15:38  Atualizado: 17/11/2014 15:38
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8102
 Re: o som
que bom ver-te aqui caopoeta, incontornável esta vontade de te ler.
xau e au au au rss
beijo

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 17/11/2014 18:45  Atualizado: 17/11/2014 18:45
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: o som
Parabéns Poeta
Encantada com esse incansável som! Beijos!
Janna

Enviado por Tópico
Amora
Publicado: 19/11/2014 16:10  Atualizado: 19/11/2014 16:10
Colaborador
Usuário desde: 08/02/2008
Localidade: Brasil
Mensagens: 4705
 Re: o som
Muito bom ouvir novamente a sua palavra

Um beijo.

Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 10/02/2015 13:22  Atualizado: 10/02/2015 13:22
Usuário desde: 29/01/2015
Localidade: Betim - Minas Gerais - Brasil
Mensagens: 4864
 Re: o som
O teu poema, a meu ver, discorre sobre a natureza (meta)física do som que desde os ouvidos se expande por todos os sentidos até gerar o sentimento. Excelente imagem: dançarina! O som vibra e balança independente de ser belo, de ser música. Antes dança agitando o interior em que reverbera.

Obrigado por me revelar tanto!

Um abraço, Ricardo Cunha.