Poemas -> Amor : 

O vinho

 

O VINHO

Querida
Eu hoje tive un sonho
Que partilho contigo.
Andava perdido,
Sem abrigo,
Sem pedra como travesseiro
Onde colocar minha cabeça.
Fui para o riacho
Ardendo e ligeiro.

Cantavam no bosque os passarinhos
Chamando as amadas com amor
Para os seus ninhos.
Onde os filhotes,
Pequenotes,
Ajudavam também nessa algazarra,.

A água do riacho
Correndo pelo leito
Entre as pedras musgosas
Fazia um som
Igual ao da brisa
Quando passa
Por um jardim de rosas..

No ar, umas quantas mariposas
Em suas cores, vaidosas
Volteavam,
E vinham em silêncio
Juntar seus corpos
Numa dança amorosa
Carinhosa.



Num repente,
Naquela tarde ardente,
Pois o sol batia
Impenitente
Naquele lugar algo isolado
Resolvi despir minha camisa
E ficar esperando aquela brisa
Que naquele local
Por vezes aparece
Mas o inesperado, por vezes acontece.

Um estertor de folhas fez-se ouvir
Um pé ante- pé se aproximou
Até que ante mim, por fim ,parou.
Eras Tu.
Te sentaste ao meu lado,
Contei-te a minha dor e o meu fado,
Contei-te ainda minha solidão.
Então,
Agarrando tua mão,
Disse Tenho sede.

Tu,
Nesse instante
Abrindo o teu corpo de diamante,
Me deste a beber desse teu vinho
Doce ,branco, celeste esse licor
Que só pode acontecer quando há amor.
Do teu corpo esse calor e essa ternura,
Sofregamente bebi esse teu vinho
E terminou a desventura

17/4/14.


O VINHO

Querida
Eu hoje tive un sonho
Que partilho contigo.
Andava perdido,
Sem abrigo,
Sem pedra como travesseiro
Onde colocar minha cabeça.
Fui para o riacho
Ardendo e ligeiro.

Cantavam no bosque os passarinhos
Chamando as amadas com amor
Para os seus ninhos.
Onde os filhotes,
Pequenotes,
Ajudavam também nessa algazarra,.

A água do riacho
Correndo pelo leito
Entre as pedras musgosas
Fazia um som
Igual ao da brisa
Quando passa
Por um jardim de rosas..

No ar, umas quantas mariposas
Em suas cores, vaidosas
Volteavam,
E vinham em silêncio
Juntar seus corpos
Numa dança amorosa
Carinhosa.



Num repente,
Naquela tarde ardente,
Pois o sol batia
Impenitente
Naquele lugar algo isolado
Resolvi despir minha camisa
E ficar esperando aquela brisa
Que naquele local
Por vezes aparece
Mas o inesperado, por vezes acontece.

Um estertor de folhas fez-se ouvir
Um pé ante- pé se aproximou
Até que ante mim, por fim ,parou.
Eras Tu.
Te sentaste ao meu lado,
Contei-te a minha dor e o meu fado,
Contei-te ainda minha solidão.
Então,
Agarrando tua mão,
Disse Tenho sede.

Tu,
Nesse instante
Abrindo o teu corpo de diamante,
Me deste a beber desse teu vinho
Doce ,branco, celeste esse licor
Que só pode acontecer quando há amor.
Do teu corpo esse calor e essa ternura,
Sofregamente bebi esse teu vinho
E terminou a desventura

17/4/14.


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Autor
D.Sousa
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Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 20/11/2014 22:02  Atualizado: 20/11/2014 22:02
Usuário desde: 03/09/2012
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Mensagens: 18165
 Re: O vinho
Belo! Beijos!
Janna