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Os corpos que se unem

 
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Pela madrugada adentro
Adestrando vultos de falsa coragem
De pensares estampados de prazer
Em tudo
Em nada
Em pouca e vã cobiça de mim mesmo
Dos corpos que se unem
Mentalmente
Sem qualquer atrito prazeroso
Só a poesia assim o torna possível
Nada mais para além das areias entre linhas
Que devastam diferentes nações sentimentais
E sangrentas guerras são criadas
Entre os matos e silvados desta nação
Conjugados entre prazer diários de maledicências
Falsas instruções a mim mesmo
E na conjugação social dos amantes bisbilhoteiros
Parte-se novamente para a guerra
Entre martelos de madeira e julgamentos judiciais
Morre gente
Surtam-se cidadãos e vontades
Tudo rebenta em euforia e garra de término catastrófico
Para depois vir a bonança
A calma
O mentalismo
A intensidade da imaginação

Tudo só na minha mente

19 de dezembro de 2014
António Botelho


Há muito que meus tons melódicos poéticos não se gesticulam em escrita ou sapiência mental, pois eis que o amor chegou e a poesia abafou...

 
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antóniobotelho
 
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Enviado por Tópico
luisroggia
Publicado: 05/02/2015 14:45  Atualizado: 05/02/2015 14:45
Colaborador
Usuário desde: 12/01/2011
Localidade: Joinville - SC
Mensagens: 2639
 Re: Os corpos que se unem
Olá poeta!

Mente e coração, o resultado são versos bem elaborados como estes que escrevestes.

Parabéns!

Abraço.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/02/2015 14:46  Atualizado: 05/02/2015 14:46
 Re: Os corpos que se unem
e na tua mente, António, vai a poesia fermentando para que quando fino licor a pingues nos olhos dos leitores. parabéns