Desvairados aromas
andam em remoinhos
no tempo,
avançam em imensos
desertos,
perfumes de açucenas
perdidos,
guiados pelas brisas
navegam os sonhos,
sem trono
procuram o oásis
na quente luz infinita,
acesa nos íntimos
pedaços estilhaçados,
vidros
que cortam
sem espelhos,
ondas em tsunami
teimam em cair
do olhar,
o pensamento enruga-se,
frio,
aberto na consciência
que não mente!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...