Luso-Poemas
 
Poemas : 

Llorame un río

 

He llorado un río
que me dio regazo
-ah, mis aguas sin piedad-
mi trigo
que tritura
sin piedra ni muela
Llorame un río
que traigo en un trago
-mi sangre adulterada-
es vino o hallazgo?
mi baya seronda
de pulpa entrañable
nunca vendimiada
Lloro aún y río
de amor no consumado
y surco en mi un río:
seré siempre tierra,
margen,
del Duero mi amado.

Teresa Teixeira

 
Autor
Norberto Lopes
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
635
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
8 pontos
2
3
0
Recentes
Aveiro
Naufrágio
«amiga maior que o pensamento»
Espaço-Tempo
Desconforto
Aleatórios
Alquimia da Natureza
O voo da Águia
A burguesia
O Sonho
"O EIXO DO BEM"
Favoritos
PORTUGAL
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/05/2015 10:43  Atualizado: 13/05/2015 10:43
 Re: Llorame un río
Um oceano dentro de nós que se faz de paixão.

belo poema

Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 20/05/2015 23:57  Atualizado: 20/05/2015 23:57
Membro de honra
Usuário desde: 20/05/2008
Localidade: Porto
Mensagens: 2999
 Re: Llorame un río

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre