Poemas : 

Serenidades

 
Livrai-me, Minerva, dos falsos sábios
que incensam os pseudos modernismos,
mas nada entendem das obscuridades
do sentir.

Livrai-me, deusa, pois eis que só quero
o Sol de amanhã e um perene canteiro de avencas.
Deixe-me fartar da paixão sem temor
e do incenso que há nos lábios da Musa.

Que haja, deusa, apenas o rumor dos risos
e a cumplicidade dos silêncios.
Apenas esse céu de inverno,
por onde vagam insones
as estrelas e as saudades.

E depois, Mulher, que só exista
o teu corpo em minhas mãos.
E em tua pele
a certeza
de uma nova história.



Produção e divulgação de Vera Lucia M.T. Terragosa.

Lettre la Art et la Culture
Enviado por Lettre la Art et la Culture em 28/07/2015


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

www.fabiorenatovillela.com

Blog - Versos Reversos

 
Autor
FabioVillela
 
Texto
Data
Leituras
533
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.