Poemas : 

Se só soam silvos árduos

 



Si,
sim,
soam
silvos árduos
refreados no fulvo vácuo,
da redoma prática mútua e ampla
contida na face côncava do elmo supérfluo
refletindo estático paráfrases e metáfora ilógicas
arraigadas no recônditos lívidos de hirtos reflexos duplos.
Amua firme o livro na marcha lépida em direção ao núcleo
singrando fátuo o álveo magno em direção ao círculo
ebúrneo antro rotundo fatídico de aroma ácido
no estalo rouco dos acordes dos címbalos
intervalo anômalo do colo dos vândalos
escândalos ralados nos gargalos
no calo dos vassalos bêbados
valos dos dédalos baios
regalos dos cavalos
embalo o galo
não falo
calo
alo

 
Autor
aziago
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