Esperança
Não chores, irmã, não chores mais
As tuas lágrimas são águas salgadas
O teu rosto parece um velho cais
As tuas mágoas tornaram-se jangadas.
Não mergulhes na dor, no desengano
O sol regressa depois da noite escura
Cada dia, cada mês e cada ano
Há sempre esperança num pouco de ventura.
Não chores mais, irmã, não chores mais
As dores deste momento são banais
comparadas com as dores da despedida.
Quando a maré da dor estagnar
talvez possas ainda celebrar
as doces horas que te darão vida.
Maria Helena Amaro
Foz de Arouce, 16/09/2012
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2016/03/esperanca.html
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Publicado: 30/03/2016 20:07 Atualizado: 30/03/2016 20:07 |
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 Re: Esperança
Belo poema!
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