SETE QUEDAS
O mais belo lugar aonde fui,
É justo aquele em que jamais estive...
Longe, no tempo e espaço, se revive
O que houve de alegria ou tal conclui.
Assim as águas caem, a pedra rui
E o amplo se descortina do declive.
Triste que a vida ao belo ‘inda me prive.
No entanto, a água à lágrima dilui.
Sabes, por sete vezes quedei só;
Setenta vezes sete vezes, eu
Perdoei e me reatei um frouxo nó...
Seja até o que não aconteceu,
Senão o meu deserto era de pó...
Sete cores à luz e o belo é teu!
Betim - 28 04 2011
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.
SONETOS 2011
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
