Sonetos : 

Horas de Pena

 
Horas de Pena
 
Em horas que já lá vão, horas de pena,
meu corpo ferido de lágrimas molhado,
chaga aberta que sangra, quase gangrena,
procura o teu olhar, teu rosto, amado!

E ao sentir a solidão, quase serena,
há memórias tuas do Passado
que mais ferem de silencio, essa gangrena
aberta, no meu corpo de condenado!

Se ouvisses meu clamor, ai quem dera,
davas vida, meu amor, a este pobre coração
e podias dilatar esta quimera ...

Mas que hei-de eu fazer, se tu, então,
não me queres ver?! E minh'Alma desespera
e naufraga no Mar Alto da Paixão!





Richard Mary Bay
"o Último Romântico"

 
Autor
SirRichard
 
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