Sólidas ruínas

Grato pela leitura e comentário.
Tem toda razão no que diz. Realmente, nada se perde vez que tudo se transforme. Só complemento que é triste saber que por vezes, quando das transformações havidas, na reorganização das moléculas dissipa-se para o ambiente uma parte da energia contida do estado primordial. Da entalpia perde-se a beleza original que pode ser transformada em outra beleza para outra perspectiva jamais se recompondo. A árvore arde na combustão liberando calor e restando não mais o verde das ramas farfalhando nas tardes e sim o resíduo de carvão, carbono que pode ser belo na forma rearranjada do diamante. Como bem disse acima, restará a sensibilidade de rebuscar a memória para descrever como era, a partir da lenha queimada, a árvore frondosa. E felizmente, será sempre a mais pura poesia do que a química ou a matemática. Um abraço.