Os meus olhos confessam nos teus o atiçado lume dos seus erros num tempo gordo de desenganos e tramas de agoiro que enchem de dramas as distâncias da vida.
Ao voltarem ao teu corpo, os meus olhos quase coram desilusão na vergonha que sentem apunhalá-los por não saberem fazer os teus felizes...
... a língua empurra-os na voz que ninguém mais ouve e vontades de nunca deixar partir os teus nessas teias de encruzilhadas longas em que os meus olhos mirram o medo de muito amar os teus.