Somos mesmo treinados
Para matar nossos
Sentimentos?
A nos anularmos
Sendo vitimas de pensamentos
Corrosivos?
Enquanto eu durmo
Meu espírito vagueia livremente
Em busca de aprendizado e
A pureza
Que por vezes é esquecida
Porém jamais perdida.
Esse fantasma de mim
Flutua pelas ruas e capelas
De minha alma
Eu escondo de mim tudo que
Machuca-me
Mas eu posso dizer que estou vivo
O ‘’sentir’’ cada vez torna-se
Uma faca com a ponta em chamas
Pronta para arrancar-me o ultimo suspiro.
Essa barreira auto-imposta um dia
Poderá destruir-me
Enquanto isso
Ela só me fortalece
Há brutalidade e há honestidade
Ambas ferem
Ambas são mártires do meu anarquismo
Ambas me fazem amar e odiar.
Não quero tornar-me uma casca vazia,
Talvez
Se esquivarmo-nos do sofrimento
Também percamos a felicidade
Nessa viagem o espírito se move
No compasso da minha vida
Ele não é vulnerável l
Porque entende a si
E tenta me ensinar,as vezes em vão,
A amar
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@artatw