Luso-Poemas
 
Poemas : 

chuva e outras

 


afoga-se um banco
de madeira desgastada
na praça.

pelo paralelepípedo
água passa

entre as galhadas d' árvores
o vento esbaforindo
agita folhas, faz pirraça

o solitário banco
nunca perceberá
na janela
o olhar que guarda
tudo passando

talhado
pro molhado
vai contemplando
a praça
que se encharca
na tarde embalada
pela cantiga do que passa
chorando

Inconstante...

Open in new window

 
Autor
MarySSantos
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
641
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
2
1
0
Recentes
planejar
Pérola
A paz
Curvas do aço
água (in)vertida
Aleatórios
Luzes de natal
'ecdiseando'
é no olhar que o silencio brilha
Pausa nas viagens
Por mais...
Favoritos
Te escrevo na docilidade amena do vento …
QUERIDA MARYSSANTOS
Outra metade
o estranho caso do cajado perdido
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/03/2017 19:36  Atualizado: 10/03/2017 19:36
 Re: chuva e outras
Fui lendo e imaginando

Beijos

Enviado por Tópico
Juanito
Publicado: 10/03/2017 22:11  Atualizado: 10/03/2017 22:11
Colaborador
Usuário desde: 26/12/2016
Localidade: España
Mensagens: 3097
 Re: chuva e outras
Belíssimo, querida poetisa; tudo tem vida nos teus versos, os sentimentos humanos moram nas árvores, no vento, no banco...

Gostei muito.

Um abraço.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre