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Flor sem destino

 
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Open in new windowEra somente uma rosa ressecada
despedaçando-se ao vento,
Sem qualquer direção.
Sedenta,
Louca para molhar-se na fonte.
Seguia...
Iluminada por alguns raios de sol,
que já se escondia por trás dos montes.
A flor sem destino, suavemente,
aos poucos perfumava a brisa
que vinha e resfriava com paixão o calor.
Ela era feito um poema repetitivo,
efeito de um insistente, perdido amor.
Silenciosa,
observava a imensidão do seu mundo,
que já não lhe pertencia,
sem sintomas de lamento.
Dela, fragmentos semeava o campo verde,
que aos poucos espalhava por todo prado,
um riso de desencanto.
Nos corações a saudade florescia,
aguçando antiga sede.
Sede de amor,
assim era o jeito de findar sem esperança,
daquela vida à esmo, mais um dia de flor.

__ Liduina do Nascimento

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Liduinan
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Enviado por Tópico
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Publicado: 03/09/2017 21:05  Atualizado: 03/09/2017 21:05
 Re: Flor sem destino
Um poema que traduz aquela dor deixado pleo amor onde o desencanto chora dentro dos olhos aquele triste amargura.

poema sentimental, belíssimo