Desejavas uma estrela no infinito
Ofereci-te o mundo em que habito
Não disseste que ia doer tanto
Quando me beijaste a última vez
Pensei que poderiamos ser felizes
Quando nos beijámos as nossas velhas cicatrizes
Tivemos a Lua, cúmplice de amor
Hoje, é cúmplice da minha solidão
Esquecer-te é uma missão de dor
Mas, se tento, esqueço a minha função
Talvez um dia ao sol ou à luz da lua
a minha sombra abraçará a tua
Não sou poeta mas, quem sabe, um dia escreverei
um texto que (pela persistência e sorte) possa ser lido como poema