Sonetos : 

MEU ANEL POETA

 
Em meu dedo anular, poisou um anel
Desses que contém pedras brutas,
E que me olha como alguém no céu
A clamar por meu enlace à penumbra.

Meu anel então, em poeta se fez,
E passou a habitar meu imaginário.
Por tantas vezes, me levou de vez,
Às profundas emoções do visionário.

Este anel tão magnífico, vive
A brilhar em minha aura poeta,
Mas na emoção está presente...

E nas palavras mansamente,
Fincado ao meu peito e na alma inquieta,
Toda que vez que um poema em mim revive!

(Ledalge,2006)


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1351
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Alberto da fonseca
Publicado: 21/03/2008 09:04  Atualizado: 21/03/2008 09:04
Membro de honra
Usuário desde: 01/12/2007
Localidade: Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França
Mensagens: 7072
 Re: MEU ANEL POETA
São aneis como esse que nos deixam prisioneiros.
Gostei Ledalge
Beijinho
A. da fonseca

Enviado por Tópico
Gilberto
Publicado: 21/03/2008 15:09  Atualizado: 21/03/2008 15:09
Colaborador
Usuário desde: 21/04/2007
Localidade: V.Nde GAIA-Porto
Mensagens: 1804
 Re: MEU ANEL POETA
Querida amiga, Núria

Mais um belo e enebriante poema!

Beijinhos

Mário