Pra não dizerem que não poemo amor

Olá MarySSantos!
Não vale á pena correr atras do amor, ele chega sempre sem avisar!
Lindo e belo poema!
Abraço!
Fhatima

Mary
E faz muito bem!
Se amor rima com dor
Nem pensar!
Adorei a leitura!
Beijos!
Janna

Decidi ler e reler as tuas palavras. Bobo é quem não te encontrar, Mary. Beijos!

Oh Mary, que beleza, da gosto de ler. A originalidade nos teus poemas, a leveza e a elegância na linguagem. Síntese. E conclui com humor. Continue sempre, minha amiga, és uma poeta ( me associo as pessoas que não gostam do termo poetisa) diferenciada. Estas entre os meus / minhas poetas prediletas neste site.

Gosto muito do teu jeito de escrever, estimada poetisa. Poucas palavras mas original, sintético é muito lindo!!

Meus parabéns e um beijo!

Teus versos me inspiraram uma quintilha:

Quiero vivir sosegada.
Tal vez me busque el Amor;
Y aun siendo cosa anhelada
No me ciega su llamada
Pues puede causar dolor.

Poemo, poamo...
É engraçado haver na primeira estrofe um ele, que pode muito bem ser a personificação do amor, ou referência a alguém muito concreto. É uma ambiguidade que aprecio muito.
Aliás, a ambiguidade (numa gramática antiga que tenho é um dos defeitos da língua escrita) é uma das figuras de estilo que mais me interessa e inspira.
Embora o sujeito poético não procure, também não foge desse personificado.

A segunda estrofe tem o condão de situar o leitor nas descrições, em sítios e reforçando a personificação, tornando o Amor personagem de carne e osso. Quando foges do plano estritamente teórico e colocas o sujeito poético na praia, na praça...

Mas sem máscaras nem disfarces. Expressando "quem me quiser será como sou", serenamente.

O problema é que, quem é achado, arrisca-se a ser amado e a amar.
E com a dose certa de prazer, surge a mesma de dor.

Ainda que não procure, mas ansiando o encontro.

Bj