Poemas : 

Leveza dos meus sentidos

 
Nas cinzas que arrefecem diante o tempo
a reduzir a pó os poemas e quem os faz
o início e o fim de uma vaga eternidade
imprimo nesta folha afumada
o relevo branco de teus traços
a surgir no amanhecer onde voltarei a nascer
a frágil leveza dos meus sentidos
algures para trás ficou a sombra do meu espírito
quebra a palavra da frase que escrevo
abrem-se em amor mistério e com virtude
rompem o céu caído na lama em busca do divino
palavras eternas – mais do que arrisquei
espalho palavras pelos campos apenas amiúde
em luta desigual com tempestades-um destino!



Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
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AnaCoelho
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