Ó, és uma roseira com espinhos,
e quando faz muito calor
gosto de regar o teu jardim,
e quando ficas em flor,
ó, gosto do teu aroma intenso,
pego-te levemente,
gosto das ondas das tuas pétalas,
a forma como deslizas na brisa do vento,
e quando transpiras, teu corpo
húmido, teu corpo encarnado
a tua sede pede os meus lábios,
e tudo fica mais fácil, e tudo é frágil,