Os ecos não são vozes nem o amor são falas

Esses ecos cortam o infinito. Cortam-me como agora. Se gosto?!

«No fim da conversa,
A fome do peito
Sabe a silêncio
E não a amor,
Como dantes,
Quando sentíamos
Medo,
Quando um ou outro
Não chegava a tempo
De amar.»

Belo todo o poema, mas este final, revejo-me nele , sinto como se fosse meu, (elo e reverso) duma caminhada onde já a nostalgia se impõe.

Óptima semana
Abraço-te.

Que poema! Acho que muitos leitores dirão "revejo-me nele". Falo por mim. A última estrofe arrasa, de tão forte que é.

Obrigada.
Abraço

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Talvez por igual motivo que aqui o poeta expôs suas palavras, com sua licença, deixo-lhe um canto que um dia tive que cantar para não sufocar-me... A poesia nos proporciona momentos inesperados.

Abração
Um abração bem caRIOca!

E por aqui distribuo saudades plenas. A beleza tem face e se cria, além de tudo. Coisa linda de se ler. Bjs

Gostei da leitura como sempre. É mais fácil culpar que olhar para os próprios erros. Ter a percepção do que outro realmente sente, fica sempre mais difícil. Só estando na pele do outro. Os teus poemas são sempre de uma enorme sensibilidade.
Uma santa Páscoa, amigo
Abraço

Gostei muito de ouvir a entrevista, é um privilégio ter amigos assim, com enorme sensibilidade.