a faceta do tempo ou da humanidade

Suponho que no último verso seja "inferno".

Mais uma versão do tempo. Engraçado como versão parece o aumentativo de verso. Isto porque não deixas ficar mal o tema, gigante. Com verso curto pondo um ritmo quase secundário (de segundo).
Gosto de como na primeira estrofe consegues usar a imagem do arquitecto com o desenhador, a relação com o traço, as linhas do tempo (lá está ele outra vez), e o plano que o tempo parece ser (o futuro pelo menos, vá).
Na segunda estrofe aludes ao presente com a modernidade, os brilhos recentes, em metáforas bem conseguidas. Com estilo.
Mas o tempo tem essa importância toda, moral e ilusoriamente, precisamente pelo que colocas na última estrofe.

No fim, que afinal fim é, tudo se resume ao terror do céu ou do inferno.
Para que o prazer não encontre limites.

ps. Tens faltado muito. Tenho um prazer enorme em te ler. Aparece mais.

abraço

artífices, pudéssemos medir o espaço entre o céu e inferno. entre os pratos da balança, um ponteiro com a expressão ''em tempo''; e assim nivelássemos o tempo ao nosso bel prazer. utopia. havemos de aceitar a
os acontecimentos que ele nos desenha...

um abraço caRIOca, Maria!

Feliz Natal!