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Mané Tibiriçá

 
Tags:  chuva    cidade    rio    águas    espantalho    santo.  
 
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Mané Tibiriçá

Há muito tempo uma fazendeira
Fez um espantalho de madeira
E pôs no meio do seu arrozal
E seu filho vendo o espantalho
Começou a chamar o paspalho
Pelo apelido de Mané Tibiriçá

Mas numa noite, uma chuvarada
Levou o espantalho na enxurrada
Até ao vale no rio então, chegar
E daí carregado pelas suas águas
Há quilômetros daquelas plagas
Em uma cidadezinha foi parar

No lugar uma capela levantaram
O espantalho no altar colocaram
Como se fosse santo milagroso
Vinha gente de todos os lugares
Na esperanças de curar seus males
E novamente de saúde ter gozo

O filho da fazendeira ficou doente
Num estado bastante deprimente
Então, levaram o menino para lá
Na capela, o menino deslumbrado
Foi chamando sua mãe para o lado
- Não é santo é o Mané Tibiriçá.

jmd/Maringá, 10.11.08



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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