Poemas : 

O cupido sempre acerta

 
Será que importam as setas
Se o cupido sempre acerta
Flechando-me
com a ternura ,…

O que eu sou, só a mim cabe
Ande pela treva ou pela trave
Sustentando
o meu casebre.

Por aqui, vive a doçura,
Deixei para lá a amargura não me sinto uma qualquer,…


O meu amor é meu,
De mais ninguém!
O meu amor é tão meu
Que quem o sente sou eu.

 
Autor
Esqueci
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1119
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
18 pontos
4
3
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/04/2021 12:48  Atualizado: 16/04/2021 12:48
 Re: O cupido sempre acerta
De quem se sente segura e sabe bem o que quer:)

Gostei muito.
Abraço de obrigada pela partilha:)


Enviado por Tópico
Almamater
Publicado: 18/04/2021 02:12  Atualizado: 18/04/2021 02:12
Membro de honra
Usuário desde: 16/02/2021
Localidade:
Mensagens: 314
 Re: O cupido sempre acerta P/ Esqueci
Muito bonito o seu texto, também porque gosto de pessoas seguras, que sabem o que querem.

Sorriso d'Alma

Enviado por Tópico
Rogério Beça
Publicado: 18/04/2021 09:27  Atualizado: 18/04/2021 09:32
Usuário desde: 06/11/2007
Localidade:
Mensagens: 1938
 Re: O cupido sempre acerta
Verdade, a "...ternura,..." é tramada...
Esquivo o nosso "...cupido...".

Gosto imenso da sonoridade da segunda estrofe. Começa com uma afirmação no primeiro verso dum carácter universal indiscutível.
Andar "...pela trave..." exige bastante equilíbrio. "...pela treva..." também, ou algum tipo de lanterna.
Mas o poema parece ter luz própria, porque a doçura (e a supracitada ternura) parecem fazer bem o papel.

Largar a "...amargura..." não é um caminho fácil, todos os tipos de dor nos empurram para ela. Conviver com a dor e ser doce é um acto de individualidade raro. Concordo muito com o segundo verso da terceira estrofe.

Apesar de podermos expressar o que sentimos através de actos (e não só), retribuindo o amor, ou a ternura que é uma seta bem afiada, o que sentimos é uma experiência pessoal intransmissível.

Sem nunca esquecer que o amor próprio é de se estimar.

Abraço irmã