Tem dias que te desejo
A afagar-me a solidão
Dando-lhe um delicioso beijo
Elevando-a com a mão
Tem dias que te despejo
Não necessito dessa combinação
A meus olhos és um execrável percevejo
Que me destrói a plantação
Estranha esta dualidade em que me vejo
Inexplicável esta sensação
E eu que não a cortejo
Chega envolvida num turbilhão
De pensamentos que são o cortejo
Da minha bizarra condição!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento
Humildemente ser eu!!!
Livros editados
- Diz-me quem sou (editora Baraúna)
- Unnu saccio (clube de autores)
- Ik Denk (clube de autores)