Escravos de Jó
Versos ao vento
Eu montei num potro xucro
Como o meu chicote na mão
O potro pula que pula
Quando vi estava no chão
Que decepção
Mandei fazer um barquinho
Para o meu bem navegar
Ela foi para bem longe
E nunca mais quis voltar
Isso é de amargar
Quando eu ia para a escola
Às vezes a gente brigava
Tinha dia que eu batia
E em outro eu apanhava
Isso eu não gostava
Um quatro encima de quatro
Outro quatro ele esperou
Houve um quatro que não veio
Quatro foi e quatro ficou
Aí ele então miou
Escravos de Jó jogavam
O jogo do Caxangá
Tiravam e colocavam
Outros deixavam ficar
O dia inteiro sem parar.
jmd/Maringá, 31.03.22
verde
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.
![Open in new window](javascript:CaricaFoto("https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/5646280b0e216359e2005a2cthinkstockphotos-98359446.jpeg");)
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
