Poemas -> Crítica : 

Autómato

 
Ao derrubar as portas de um mundo
Um outro aparece
E a vista já não humedece
Procura um novo fundo

Quando a rotina
Se transforma em prisão
Quando a retina
Já não transmite ao coração

É necessário morfina
Ou então uma revolução
Para ludibriar tal sina
A de um animal de estimação

Que ficou acorrentado numa qualquer esquina
Que vive somente pela respiração
Porque o sonho é visto como uma mina

E ele tem medo da explosão
Esconde-se por detrás daquela cortina
De viver o mesmo até á exaustão!!!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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