Nova palavra

Minha cara é prezada poetisa. Devo antes de tudo dizer que nunca vou aos comentários para fazê-los ou respondê-los como mimo ou afago a quem quer que seja. Faço-o por haver gostado do que li. E acredito que também sejas assim.
Dito isso, então, pela verdade, devo dizer que acredito sim que o que escrevo permita interpretações absolutamente distintas e pessoais. Mas essa é uma consequência e característica do surrealismo. Na falta de uma modéstia mais adequada, imagino mesmo que o que escrevo leva as pessoas a pensar; e pensando possam mudar em algo. Contudo, sei de verdade, que nenhuma cabeça frutificaria se não houvesse antes, uma gama de sementes apenas esperando o adubo correto. E a conclusão é: meus singelos escritos são apenas um agente de transformação. O mérito pela maçã é da macieira e não do gado que um passou sobre a semente e ofereceu substrato para seu crescimento. Assim é o meu poema. Grato por ler me. Saudações.

Acho bem que o amigo assim proceda, todos assim deveriam proceder, eu assim continuo, tantos anos que por aqui andei talvez uns dez, e ninguém me pode apontar de comentar para receber o troco, mal seria se assim fosse, prefiro um comentário dito com honestidade, que muitos escritos com a finalidade de receber de volta. Aliás nem é minha preocupação sequer, vou lendo quase tudo por aqui, e comentar, lógico, só o que me surpreende quer pela grandeza da escrita, quer pela beleza da mesma, muitas vezes até comentando com alguma dificuldade de me exprimir, outras, mesmo gostando não comento, dependendo também da disposição de momento.
Não pretendo ficar famosa amigo Sergius, pretendo apenas um pouco de entretenimento, porque gosto de ler, além do mais a idade já não me permite dar o passo maior que a perna, deixei por isso muitas páginas onde partilhava e rejeitei muitos convites de editores, tudo tem o seu tempo e tudo nos está destinado.
Desculpe por me alongar, espero me entenda.

Meu abraço, uma santa tarde.

Verdade meu caro ALFA, a palavra é a matéria prima dos mais belos poemas... e tu sem dúvidas quando falas disso, o fazes de cátedra! Grato, saudações.

Tenho certeza que toda vez é merecedora de toda a honra tua palavra. Então assim empenhada literalmente nem Tomé (que hoje é santo) haveria de duvidar. Grato. Saudações.

Meu caro Zé, bela escolha. A frase contém uma polêmica sobre o real conteúdo de uma declaração. Essa ideia da profundidade de dizer "eu te amo" certamente renderia umas boas horas de uma saudável discussão regada a uma fieira de puros maltes estupidamente geladas...
De fato, quem sabe o que diz ao falar de amor?
Saudações.