sonhei estar de volta

Olá João

De vez em quando esvoaço até à infância, os sonhos levam-me lá essa visão tão íntima que guardo no peito, sempre a aldeia desse jeito, muito mais rural que hoje e recordo todos os cherinhos de então, por isso é om estar de volta.

Grata por tuas palavras sempre certas
Boa semana
beijinho

Olá Poeta Paulo

Quem nasceu aldeão, nunca esquece o torrão! Nunca esse ar foi o mesmo, nem os aromas que guardo na memória, era o meu mundo, as aves e o vento vinham saudar-me logo pela manhã, as águas do rio e as flores ao meu encontro.
Só a desmemória poderia trazer-me esquecimento.
Grata plo comentário

abraço

Minha querida menina

Que bela tua interpretação, de facto a saudade leva-me à infância muitas vezes, lembro minha aldeia muito rural na altura, com o chiar dos carros de bois, os rebanhos que passavam, as descamizadas do milho com as moças a cantar já alta ía a noite, as procissões, o rio onde me banhava, o ir buscar água à fonte, para avistarmos os rapazes que ali se juntavam, a juventude também foi boa, fui a 1ª moça a ir estudar na então vila, e logo acabado o curso, consegui emprego na grande cidade do Porto, de onde também tenho boas memórias. Tudo passou, já criei filhas e netos, e agora ainda dou a mão a um bisneto com 1 ano posso dizer que me sinto realizada. A minha escrita são murmúrios, são saudade, são amor, como bem dizes querida amiga.

Obrigada e desculpa ter sido tão longa minha resposta!

Beijinhos, boa semana, tudo bom.