Seara e tempo

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Asusto-me como se tivesse absorto, distraído, fato... isto acontece-me algumas vezes logo a seguir de ter eu acabado de ler um texto reflexivo, 'estalido', e me vem à lembrança u'a música, que fica, presente, como relâmpagos... memorizando, talvez por ter resgatado sentires, palavras e intenções para interagirem com os versos que

"Voam p’ra sul
os instantes"

...nada mais a dizer!


Grande abraço caRIOca!

Olá,
tão perfeito!! Silêncio numa extensa seara... Deve ser grandioso esse silêncio?!
Abraço

Olá, idália.

Cá estou, de novo. Porque os seus poemas assim o obrigam.

Não podia deixar passar este Seara e Tempo, onde se sente
a maciez do verso,
um murmúrio branco
aves nos dedos
tudo enquanto
os meus olhos
longe
(e repetia o poema...).

Acho lindíssimo o que escreveu. Bela e bonita a imagem que nos apresenta até que "desce o sol da tarde."

O facto de os olhos estarem longe indicia-me, a mim, ausência, saudade, passado, memória. E de um retrato tão extasiante passa, de repente, para um presente triste, talvez. Um bocadinho que me fez sentir tanto! Obrigada!

E parabéns, mais uma vez.
Boa semana!

Abraço Maya.