Apatia

Caro CarlosCorrea,
Agradeço de coração a gentileza do seu comentário.
Se o poema o tocou, fico feliz, sinal de que cumpriu seu propósito.
Abraço,
Aline.

Caro AlexandreCosta,
Agradeço sua reflexão sobre a saudade e a percepção da apatia cheia de ânsias. Foi exatamente isso que que tentei passar.
Cordialmente.
Aline.

Olá, Alpha.
Quero sentir tudo, é meu credo,
Do riso à lágrima, a vida completa.
Até o "não sentir" deve ser vivido, sem medo.
Para que cada instante valha a descoberta.

Muito obrigada pela reflexão e pelas palavras gentis. Concordo que a apatia pode ser persistente e destrutiva, exigindo uma luta firme para ser superada. No entanto, acredito que até mesmo a apatia faz parte da experiência humana e não deve ser simplesmente trancada, reprimida ou esquecida. Tenho como crença a ideia de que tudo deve ser vivenciado, todas as emoções e até mesmo a apatia. Entendo que esse é o caminho para um melhor autoconhecimento e para uma valorização mais intensa dos momentos de felicidade. A chave está em equilibrar e aprender, acredito que isso seja viver em plenitude. Pelo menos para mim, funciona desse jeito.

Cordialmente,
Aline.

Olá, Beatrix.

Muito obrigada pelo seu comentário tão cheio de empatia pela minha apatia.
Não é necessário pedir desculpas pela sinceridade – aprecio muito a honestidade.
Agradeço também pela citação e pela reflexão sobre a necessidade de explorar nossas partes mais sombrias para criar poesia autêntica. É um bom ponto de vista.
Mas penso que absolutamente tudo deve ser plenamente vivido – as luzes, as sombras, e até mesmo o não sentir.
Talvez esse não sentir seja a experiência mais sombria que podemos vivenciar. Por isso, não considero que a apatia deva ser guardada numa gaveta e esquecida. Todos os sentimentos, e até mesmo a apatia, devem ser vivenciados. Reprimi-los ou esquecê-los só adia o inevitável. A mente ou a vida sempre nos força a voltar para o que adiamos. Então, eu prefiro encarar, sentir tudo e também não sentir nada se for preciso, até que isso me cure ou me arrase. Defeito de fábrica, talvez, mas é assim que me liberto. Pode até ser que nem tudo passe ou que nem tudo mude, mas tudo se transforma e isso independe da nossa vontade na maioria das vezes. Aceitar isso, também liberta.
Ninguém nunca havia me dito que minha maneira de escrever e transmitir emoções é um pouco intimidante. Vou considerar como um elogio.
Sua versão alternativa do final do poema ficou muito bonita e oferece uma perspectiva de esperança que me agrada, não cabia na minha ideia inicial, mas gosto de considerá-la.
Agradeço novamente pelo tempo dedicado a compartilhar suas impressões e emoções.
Por fim, devo dizer que o abraço não é necessário, mas é bem recebido e retribuído.
Atenciosamente.
Aline.

Olá, minha amiga.
Digamos que esta apatia tem lá suas ânsias, como bem disse o nosso colega Alexandre.
E como característica de algo híbrido, ao menos no escrito, tem as suas contradições.
Concordo que é capaz de realizar uma escolha e essa é feita até mesmo quando se escolhe nada fazer.
Tudo é uma escolha, penso eu.
Obrigada por vir, é sempre tão bom tê-la aqui.
Saudades boas de você.
Beijos.

Olá, Egéria.
Agradeço a sua percepção e a delicadeza ao comentar.
Beijos.
Aline.

Caro, Alemtagus.
Gostei muito do que você disse. É mesmo estranho e entranhado, tanto que nem sei dizer quem é o quê.
E você tem toda razão, ninguém precisa mesmo saber.

Abraço,
Aline

Querida, Vania.
O seu sentir faz todo sentido.
Obrigada por vir e comentar.
Bjs.